Cibersegurança, uma conectividade cada vez mais protegida
O avanço tecnológico dos últimos anos trouxe diversas vantagens para os usuários, mas também acendeu um alerta sobre a segurança no ambiente digital. Para você ter uma ideia, o Brasil recebeu mais de 300 mil ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2024, aponta o Relatório de Inteligência de Ameaças DDoS 2024.1, elaborado pela Netscout Brasil, empresa líder global em soluções de cibersegurança.
Apesar do aumento dos ataques cibernéticos, felizmente, temos visto um avanço significativo na segurança. Inclusive, o Brasil é o segundo país das Américas em maturidade de cibersegurança, somente atrás dos Estados Unidos. Os dados integram o relatório Índice Global de Segurança Cibernética 2024, divulgado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), a agência da ONU voltada às tecnologias da informação e comunicação (TICs).
O relatório mostra uma evolução do Brasil no índice ao longo dos últimos anos, após surgir na sexta colocação nas Américas, em 2018, e em terceiro, em 2021.
Segurança cibernética, uma necessidade fundamental
No cenário atual, onde a conectividade e os dispositivos inteligentes estão cada vez mais presentes no cotidiano, a segurança cibernética não é apenas uma prioridade, mas uma necessidade fundamental.
Quando falamos em proteção aos usuários finais, um ponto de atenção são os equipamentos CPE (Customer Premises Equipment), que são dispositivos instalados nos sistemas do cliente para permitirem o acesso a serviços de telecomunicações e redes oferecidos por um provedor de serviços. Ou seja, são modems, roteadores e outros dispositivos conectados que geralmente estão localizados na casa, escritório ou local de uso do cliente e servem como ponto de interface entre a rede do provedor e o ambiente do usuário.
Garantir diretrizes de segurança rigorosas nesses tipos de equipamentos é fundamental para proteger os consumidores contra ameaças cibernéticas e minimizar os riscos de vulnerabilidades em dispositivos que fazem parte da infraestrutura de rede.
Abaixo listamos os principais aspectos que devem ser avaliados quando pensamos na segurança cibernética em dispositivos CPE:
1. Senhas configuradas de fábrica
Uma das maiores ameaças em dispositivos CPE é a utilização de senhas fracas ou padrões fáceis de adivinhar, como "admin" ou "123456". Para mitigar esse problema os dispositivos devem ser entregues com senhas exclusivas e robustas. Além disso, os fabricantes devem implementar métodos para impedir o uso de senhas fracas por parte dos usuários.
2. Senhas definidas pelo usuário
A segurança não termina na fábrica. Quando os usuários definem suas próprias senhas, é essencial que os dispositivos CPE promovam boas práticas, como exigir que as senhas incluam combinações de letras, números e caracteres especiais. Outro fator que garante mais segurança é bloquear tentativas de repetição de senhas antigas ou senhas consideradas vulneráveis.
Essas medidas incentivam os usuários a adotarem hábitos mais seguros ao configurarem seus dispositivos.
3. Segurança do equipamento
Além da segurança das senhas, os dispositivos precisam ser resistentes a vulnerabilidades técnicas. Isso inclui atualizações de software automáticas ou simplificadas, com os dispositivos sendo capazes de receber patches de segurança regulares sem intervenção complexa do usuário.
Além disso, os dados dos usuários devem ser protegidos contra acessos indevidos em caso de comprometimento do dispositivo.
4. Fornecedores dos equipamentos
A responsabilidade pela segurança cibernética começa nos fornecedores. Eles precisam demonstrar conformidade com normas globais de segurança e implementar políticas rigorosas, como garantir que o ciclo de vida dos produtos inclua suporte e atualizações de segurança por um período mínimo.
Certificar que os dispositivos sejam desenvolvidos sob práticas de "security by design", priorizando a segurança desde a concepção do produto é essencial para a segurança cibernética.
Benefícios dos requisitos de conformidade
Com a aplicação desses padrões, usuários finais podem confiar mais nos dispositivos que utilizam. Os principais benefícios incluem:
● Redução de riscos: menor probabilidade de ataques cibernéticos que afetam redes domésticas ou pequenas empresas.
● Maior privacidade: dados pessoais e informações confidenciais protegidos contra acessos indevidos.
● Confiança na marca: fabricantes que aderem aos padrões se destacam no mercado pela entrega de soluções mais seguras.
Os avanços nos requisitos de segurança cibernética são um passo significativo para proteger os usuários finais em um mundo digital cada vez mais interconectado. A implementação dessas medidas não apenas reduz riscos, mas também estabelece um novo padrão de excelência na segurança tecnológica.
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